Por Dane Avanzi
O fenômeno da pandemia do covid-19 trouxe para o cotidiano das empresas brasileiras um ambiente de muitas incertezas. Tais incertezas tornaram a margem de manobra para a correção de “rotas” muito pequena, em alguns casos perto de zero. Temos indefinições em todas as areas: política, jurídica, econômica, financeira, comercial, decorrentes principalmente da imprevisibilidade dos efeitos deletérios dos impactos financeiros que a pandemia causará na microeconomia e na macroeconomia.
Cumpre destacar, que um certo grau de incerteza e imprevisibilidade sempre existiu e é inerente a qualquer negócio em qualquer tempo. Todo negócio tem riscos. No entanto o que poucos percebem é que risco , em última análise é custo. Nesse contexto, considerando que as questões externas ao negócio são absolutamente incontroláveis, só resta aos gestores, aplicar as melhores práticas de administração no que tange a gestão de riscos, para evitar que as situações inusitadas gerem impactos negativos no caixa da empresa, e, consequentemente, na performance do negócio.
No ambiente de home office, imposto pela pandemia, hoje as empresas que não investiram em treinamento, infraestrutura de TIC, sistemas e ambientes colaborativos estão tendo que se movimentar para reverter impactos negativos que dificilmente não gerarão perda de performance no negócio.
Certamente, nesse ambiente de restrição física, onde a liberdade de ir e vir nos foi em parte tolhida, a habilidade dos líderes em apoiar equipes e responder rapidamente a imprevistos do cotidiano, fará toda a diferença. Dessa forma, claro está, que a gestão de recursos de TIC – Tecnologia da informação e comunicação, sempre foi e será cada vez mais, intimamente ligada a estratégia e execução de qualquer negócio.
Concluindo, na era da informação com pandemia, as organizações melhores preparadas em gerir adequadamente o risco de TIC, transformarão a crise em oportunidade, porque souberam cortar custos com sabedoria e aprimoraram a qualidade do gasto.
Dane Avanzi é empresário do setor, e Diretor Jurídico da Aerbras – Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil.
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